A primeira vez

Sentada em frente ao computador, tento escrever algo que nunca experimentei na vida; uma crônica. para muitos pode ser a coisa mais simples do mundo, mas para mim não é. Confesso que não funciono sobre pressão. Se eu estivesse em um ônibus, andando no parque ou simplesmente não estivesse fazendo nada e sentisse uma grande necessidade de escrever, acredito que essa crônica sairia facilmente e a espontaneidade ajudaria nessa construção.
Não possuía o hábito de escrever as minhas criações. Ás vezes, na rua, caminhando, até mesmo na sala de aula, eu criava um poema, uma frase inspirada no momento, mas, como não registrava nenhuma delas no papel, eu as perdi todas...
esquecidas na minha memória.
Percebo hoje, o quento teria sido importante e útil todas essas criações registradas. Ao menos para mim, seria uma forma de me recordar da minha história sem precisar recorrer as minhas memórias. Quem garante que elas irão me contar tudo quando eu precisar? Grandes ideias minhas podem não voltar mais, como pedaços de mim que vivo buscando.
No fim, esta é a minha primeira crônica e de certa forma ela irá me contar o que provavelmente minha memória não contaria: meu esforço em fazer minha primeira crônica. Hoje comecei a passar minhas percepções do mundo e de mim para mim o papel. As palavras me dão as mãos numa nova experiência...
