Para refletir

Alguém já imaginou em ter uma chefe como Miranda Priestly, personagem de Meryl Streep, no filme "O Diabo Veste Prada"? Principalmente no primeiro emprego como aconteceu com Andrea Sachs, personagem de Anne Hathaway?
Miranda Priestly é editora-chefe da revista runway e sempre faz com que seus funcionários trabalhem o máximo para garantir sempre o sucesso da revista, por ser muito exigente ela acaba sendo odiada pelos seus funcionários e Andrea, uma de suas secretárias, acaba sofrendo com as muitas exigências da chefe.
Recentemente li um artigo muito interessante na revista Forbes, apesar de ser uma revista de economia possui muitos outros conteúdos interessantes,o nome do artigo em inglês é "20 Things 20-Year-Olds Don't Get". Nesse artigo, Jason Nazar, autor e contribuinte da revista fala que Meryl Streep como Miranda Priestly, seria o tipo de chefe ideal para qualquer pessoa que esta ingressando no mercado de trabalho, pois a fase do primeiro emprego é a fase mais maleável na carreira profissional, o valores que você aprende ali será levado para a vida toda. Ter um chefe que exija excelência, perfeição, agilidade e que te faça superar os próprios limites é ter um pessoa que te ajude a construir uma base sólida para o sucesso profissional, que acredita que você consegue mais do que você acha que pode. Achei super interessante essa ideia, pois sempre via Miranda Priestly como uma chefe megera que eu nunca queria ter, mas as vezes nossos conceitos são reformulados e passamos a ver as coisas de outra forma.
Para quem se interessar, esta ai o artigo: http://www.forbes.com/sites/jasonnazar/2013/07/23/20-things-20-year-olds-dont-get/
Eu já tinha lido algo parecido, não na Forbes, sobre a Miranda Priestly. Discordo da matéria. A exigência em um trabalho é válida, mas ao exemplificar dizendo que ela seria a ideal, erraram feio.
ResponderExcluirMiranda Priestly é uma mulher egoísta, onde só vale sua fala, ela é uma mulher que ostenta todo o seu poder e riqueza, humilhando e literalmente escravizando seus funcionários, tudo pelo dinheiro, pelo lucro.
Profissionalidade é preciso, mas isso deve ser feito, antes de tudo com humildade e humanidade. Ter um cargo superior, não quer dizer ser um ser humano superior ao o do cargo de baixo. É preciso um espírito de equipe, aberto sempre a sugestões e críticas, porém mantendo a postura profissional e compromisso com os objetivos.
Ao agir sempre no imperativo, você não está trabalhando, está criando inimigos. Humildade e humanidade na profissionalidade, cotidianizando isso sempre.
Miranda Priestly é um monstro com espírito capitalístico apocalíptico (redundância). Sua ganância custaria o preço que for. Um profissional de verdade não se fundamenta nisso.
Mas vindo da Forbes, não esperaria algo diferente.
A Forbes possui um slogan de "A Ferramenta Capitalista", e se autointitular assim, é afirmar ser um braço deste doentio sistema, onde milhares de mortes não são um genocídio, mas investimento de negócios. Por isso a matéria neste tom.
ResponderExcluirMas, boa matéria. Boa a abordagem, é boa para uma reflexão.
ResponderExcluirParabéns pelo blog ;)
Obrigada!
ExcluirMuito boa a matéria!! Adorei!!
ResponderExcluirQuando assisti o filme, me impressionei muito com a personagem Miranda, até me identifiquei um pouco, pois em minha primeira experiência de trabalho tive que passar por várias aprovações...Fui determinada e venci!
ResponderExcluirHoje olho pra trás e vejo como tudo aquilo contribuiu de forma positiva para que eu me tornasse a pessoa que sou hoje em relação a área profissional.
É claro que, nem todo o comportamento da personagem com seus funcionários são aprovados ou corretos, a verdade é que não existe chefe "bonzinho". Diante disso é necessário absorver somente o que é bom e nos faz crescer!
Sucesso no blog!
Com certeza, Karla! Apesar de ser uma personagem forte e por vezes intitulada como megera, possui seu lado positivo também e cabe somente as pessoas absorver apenas esse lado positivo.
ExcluirObrigada!
Adoro este filme...assisto sempre que posso...a personagem é forte, mas é sensível. uma chefe que ensina como ter sucesso. gostei da postagem.
ResponderExcluirObrigada!
ExcluirTambém amo esse filme, e, por mais doloroso que seja, é bom ter alguém que nos exija, que nos teste. A verdade é que ninguém agradece à professora "boazinha" quando recebe um Oscar, né?
ResponderExcluirVerdade! mas se um dia nós tornamos uma Meryl streep da vida, vamos saber agradecer a nossa professora boazinha de teatro.:)
ResponderExcluirAmanda, gostei muito do seu texto, e também acho esse filme bem legal. Mas ninguém merece uma chefe como Miranda Priestly...rsrs
ResponderExcluirObrigada, Luana! :)
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