Palavras em Vida
Será um blog eclético, sem preconceitos e terá conteúdo, como todos os outros.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Triste Fim de Policarpo Quaresma
Qualquer semelhança entre a vida de Lima Barreto e Policarpo pode ser uma simples coincidência, pois Lima Barreto, assim como o Major Policarpo Quaresma foi internado em um hospício, mas o romance Triste Fim de Policarpo Quaresma foi publicado em 1911, em folhetins, e Lima Barreto teve sua primeira internação 3 anos depois, em 1914.
O texto também pode ser lido como um embate entre a utopia e a realidade, pois o sonhe de Quaresma acaba por levá-lo a um final trágico, sendo condenado á morte pelas próprias forças militares que o apoiava.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
A Cabeça Bem-Feita
Edgar
Morin traz nos textos, do seu livro a Cabeça Bem Feita, entre outras, a
discussão acerca da fragmentação da nossa inteligência, e da fragmentação do
conhecimento no ensino básico e o prejuízo que essa separação causa em nós.
Essa fragmentação impede as pessoas de desenvolverem uma visão ampla sobre o
mundo. Nossa inteligência tem uma capacidade estratégica de fragmentar o
conhecimento e a informação que adquirimos ao longo da vida o que, de certa
forma, prejudica no desenvolvimento da nossa inteligência geral. Separar o
conhecimento e as informações que adquirimos, é limitar a nossa capacidade de
reflexão, discussão e argumentação. É o que ocorre, também, na educação básica,
os conteúdos são separados em disciplinas - matemática, física, português, história
– e o conhecimento é dividido em áreas - ciências humanas, ciências extas,
ciências da natureza – o que impede a interação do aluno com os assuntos e com
o conhecimento.
“Efetivamente,
a inteligência que só sabe separar, fragmenta o complexo do mundo em pedaços
separados, fraciona os problemas, unidimensionaliza o multidimensional. Atrofia
as possibilidades de compreensão e de reflexão, eliminando assim as
oportunidades de um julgamento corretivo ou de uma visão a longo prazo.”
(MORIN,
Edgar, p.14)
Para
resolver esse problema, Edgar Morin, propõe uma reforma do ensino, de forma que
o aluno estabeleça contato com todas essas disciplinas de forma integrada no
conhecimento, que é interdisciplinar. Não é simplesmente junta-las, e
estuda-las como um todo, e sim conhecer as fronteiras de cada uma, transforma-las,
e obter uma ligação entre elas (as disciplinas). Mas, Edgar Morin, afirma: “A reforma do ensino deve levar a reforma do
pensamento, e a reforma do pensamento deve levar á reforma do ensino.” Isto
quer dizer que tem que haver uma reciprocidade, para se reformular o ensino é
necessário haver, em igual proporção, a reforma do pensamento e vice versa. E
no caso de começar reformulando o ensino, seria ideal transformar os princípios
organizadores do conhecimento, transformar o que gera as fronteiras entre as
disciplinas e integra-las na educação básica de forma que, o aluno aprenda a
interagir o conhecimento com a vida, usando a informação adquirida em algo
produtivo tanto para a inteligência geral dele, quanto para a educação de todos
ao redor dele.
Com
a transformação das fronteiras entre as disciplinas, o aluno começa a trabalhar
a sua inteligência geral, e com isso ele de deixa de fracionar os problemas e
produzem mais possibilidades de tratar, de várias formas, esses problemas.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
O
tempo na Narrativa- Benedito Nunes
“A
noção em senso comum de tempo é inerente ao ser humano, visto que todos somos,
em princípio, capazes de reconhecer e ordenar a ocorrência dos eventos
percebidos pelos nossos sentidos. Medir o tempo significa em princípio
registrar coincidências.”
Benedito Nunes em seu livro, O Tempo na
Narrativa, discorre sobre a importância do tempo em uma obra literária. A
princípio ele faz uma comparação entre a narrativa e a música, no sentindo em
que ambas dão um conteúdo ao tempo, mas depois ele faz a distinção, em que a
narrativa preenche o tempo com a matéria dos acontecimentos na forma de uma
sequência. E a música mede o tempo e subdividi-o. Ele faz a distinção do tempo
nos vários gêneros narrativos e toma como base A poética, de Aristóteles. A
Poética é um conjunto de anotações das aulas de Aristóteles que trata sobre
o tema da poesia e da arte em sua época. Apesar de ser uma obra registrada por
volta de 335 e 323 a.C, é até hoje referência para muitos teóricos da
literatura e das artes em geral.
Para o professor W. D. Ross “A Poética está longe de ser uma teoria
da poesia em geral, menos ainda das belas-artes. No entanto contém talvez maior
número de ideias fecundas sobre a arte que qualquer outro livro.”
Aristóteles referia-se ao tempo na
tragédia como o tempo que se limita, tanto quanto possível, ao período de um
dia. E a Epopeia tem uma duração de tempo ilimitada. Ele definiu as regras da
Epopeia a partir das obras Odisséia e Ilíada, de Homero, onde os acontecimentos
narrados na Ilíada teriam durado 47 dias, e os da Odisséia 50 dias.
Já na teoria dos gêneros, o épico e no
dramático se aproximam do ponto de vista do tempo, porque ambos nos colocam
sempre diante de eventos aos quais os personagens da obra se situam. Nesses
gêneros, portanto, o tempo é inseparável dos acontecimentos que o preenchem.
O
tempo cronológico e o tempo histórico
Émile Benveniste distingue, o tempo físico e do psíquico, o cronológico,
que é o tempo dos acontecimentos, englobando a nossa própria vida. O tempo cronológico, por esse aspecto
ligado ao físico, firma o sistema dos
calendários. Dentro do tempo cronológico,
temos o tempo litúrgico, das
celebrações religiosas, sagrado, é também pontual quanto á significação dos
acontecimentos que as comemorações ritualísticas reatualizam. Outra expressão
específica da mesma temporalidade cronológica é o tempo político, dos eventos cívicos, repetitivos, cíclico sem sua
direção e progressivo em sua significação, pois que a celebração desses eventos
provoca avaliação do passado ou cria a expectativa do futuro. O tempo político é também uma vertente o tempo histórico, que se engrena no
cronológico, tomando por base os calendários.
O tempo
histórico representa a duração das formas históricas de vida, e podemos
dividi-los por intervalos curtos ou longos. Os intervalos curtos se ajustam a
acontecimentos singulares: guerras, revoluções, migrações, sucessos políticos,
etc. Os intervalos longos correspondem a uma rede complexa de fatos ou a um
processo: formação da cidade grega, advento do capitalismo, etc.
Tempo
físico e tempo psicológico
Newton distinguiu o tempo relativo, “aparente e vulgar”, do tempo absoluto, “verdadeiro e matemático”, comparável a um relógio
universal único, que funcionasse uniformemente, em correlação com o espaço, ao
qual também atribui caráter absoluto.
Einstein relativizou o tempo físico, levando em consideração
acontecimentos simultâneos-aqueles que acorrem ao mesmo tempo. Com isso
Einstein formulou a ideia da interdependência do espaço e do tempo ou da quadridimensionalidade do Universo- que
quer dizer: entre dois eventos simultâneos não existe uma relação espacial
absoluta ou uma relação temporal absoluta.
O primeiro traço do tempo psicológico é
a sua permanente descoincidência com as medidas temporais objetivas. Enquanto o
tempo físico se traduz com
mensurações precisas que se baseiam em estalões unitários constantes, para o
cômputo da duração, o psicológico se compõe de momentos imprecisos, que se
aproximam ou tendem a fundir-se, o passado indistinto do presente abrangendo,
ao sabor de sentimentos e lembranças, “intervalos heterogêneos incomparáveis”.
Tempo
linguístico e tempos verbais
Tempo
linguístico, tempo do discurso, que não se reduz ás
divisões do tempo cronológico, revela
a condição intersubjetividade da comunicação linguística. É a partir dos
personagens, dos enunciados a respeito deles ou daqueles que proferem que fica
demarcado o presente da enunciação:
os dêiticos, hoje, amanhã, depois,
funcionam dentro de um intercâmbio linguístico que se passa entre esses
interlocutores. O tempo linguístico
dependerá do ponto de vista da narrativa.
O tempo
físico, o tempo psicológico, o tempo histórico e o tempo linguístico são formas diferentes do tempo real. Contudo, a primazia na representação comum do tempo
real cabe á forma quantitativa, contínua e irreversível, em que se entrecruzam
a objetiva do tempo físico com
sucessão regular do presente ao passado e do presente ao futuro do tempo cronológico.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
O Anjo Mais Velho - O Teatro Mágico
"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"
Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minha alma daquilo que outrora eu deixei de acreditar
Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... Depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar..
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar..
Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minha alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar
Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia o verbo a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... Depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar...
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar..
E o fim é belo incerto... Depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar..
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar..Link: http://www.vagalume.com.br/o-teatro-magico/o-anjo-mais-velho.html#ixzz2hkrbKf6b
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
G7 é um grupo de comédia, e um das peças mais conhecidas deles é: Como Passar em um Concurso Público. O grupo é formado por quatro integrantes, são eles: Felipe Gracindo, Frederico Braga, Benetti Mendes e Rodolfo Cordón. Todos formados, mas apenas um têm formação em Artes Cênicas, os outros são Advogados e Jornalista. Eles se conheciam desde o ensino médio, onde surgiu a ideia de formar um grupo de teatro e essa ideia se estendeu pela faculdade, em 2001 eles montaram a primeira peça, Baseado em Fatos Reais, e a partir daí eles começaram a fazer sucesso, apresentando-se também em outros estados brasileiros.
Para quem quiser conhecer mais sobre o grupo, é só acessar: http://www.simplesmenteg7.com
MAROON 5
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